Pouco falei sobre a partida de uma grande voz... apenas
senti. Uma sensação nostálgica me fez alçar vôos por lugares da memória que pouco
visitava. Foi dela, Whitney Huston, o primeiro show que assisti na vida, lá por
volta dos seis, sete anos. Pelo menos é o primeiro de que me lembro...
Lembro das nuances do pensamento infantil ante a explosão
que encerrava o espetáculo sob clamores dos versos originais de Dolly Parton
que indiscutivelmente ganhou tempero com os agudos de Whitney. Não havia
criatura que acompanhou aquele momento e não se empolgasse, inebriado pelas
voltas e voltas da voz da cantora.
Nas definições para reforçar as categorias da música, ela é diva, de primeiro escalão. E isso quero deixar registrado, em favor principalmente da
minha memória, que levitou entre aquele show e o filme “O Guarda Costas” que
revelou muito mais do que uma canção ou uma simples história de amor:
escancarou que mais uma vez a música tem vida própria.
Parte aos olhos de muitos, precocemente... para quem tem uma
vida marcada sobretudo pela essência do humano.... para que vive nos braços da
arte, viveu tempo suficiente para subir e descer, mas principalmente cumprir
com a missão de levar amor através do sonho, da música, da voz.
De alguma forma sei que aquilo já me fazia despertar o
desejo de proporcionar para as pessoas o mesmo mix de sentimentos... e peço a
Deus para não decepcionar....
Recursos da tecnologia moderna trouxeram novamente a imagem,
o som e até mesmo a sensação da minha infância. Compartilho agora com vocês.
Obrigada
Angell

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